Folha informativa atualizada em setembro de 2015
Principais fatos
- Uma dieta saudável ajuda a proteger contra a má nutrição em todas as suas formas, assim como contra doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) – entre elas diabetes, doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e câncer.
- As dietas inadequadas e a falta de atividade física estão entre os principais fatores de risco para a saúde em todo o mundo.
- Os hábitos alimentares saudáveis começam no início da vida – a amamentação promove um crescimento saudável e melhora o desenvolvimento cognitivo. Pode também ter benefícios a longo prazo para a saúde, como a redução do risco de excesso de peso ou obesidade e o desenvolvimento de DCNT em fases posteriores da vida.
- A ingestão calórica deve estar em consonância com o gasto calórico. Evidências científicas indicam que a gordura total não deve exceder 30% da ingestão total de calorias para evitar o aumento de peso. Isso implica em uma mudança do consumo de gorduras saturadas para a ingestão de gorduras não saturadas e a eliminação gradual das gorduras do tipo trans.
- Limitar o consumo de açúcares livres para menos de 10% da ingestão calórica total faz parte de uma dieta saudável. Uma redução adicional para menos de 5% é sugerida para benefícios adicionais à saúde.
- Manter o consumo de sal abaixo de 5g por dia ajuda a prevenir a hipertensão e reduz o risco de doenças cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais na população adulta.
- Os Estados Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) concordaram em reduzir o consumo de sal entre a população mundial em 30% até 2025 e deter o aumento da obesidade e diabetes em adultos e adolescentes, assim como o excesso de peso na infância.
Folha informativa atualizada em junho de 2016
Principais fatos
- A obesidade mais do que duplicou desde 1980 em todo o mundo.
- Em 2014, mais de 1,9 bilhão de adultos com 18 anos ou mais estavam acima do peso. Desses, mais de 600 milhões eram obesos.
- 39% dos adultos com 18 anos ou mais tinham excesso de peso em 2014 e 13% eram obesos.
- A maior parte da população mundial vive em países onde o sobrepeso e a obesidade matam mais pessoas do que o baixo peso.
- 41 milhões de crianças com menos de 5 anos estavam com sobrepeso ou obesas em 2014.
- A obesidade é evitável.
Folha informativa atualizada em junho de 2016
Principais fatos
- O consumo elevado de sódio (>2 gramas/dia, o equivalente a 5g de sal) e a absorção insuficiente de potássio (menos de 3,5 gramas por dia) contribuem para a hipertensão e aumentam o risco de doenças cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais.
- O sal é a principal fonte de sódio em nossa alimentação, embora ele possa vir de glutamato de sódio, condimento utilizado em várias partes do mundo.
- A maioria das pessoas consome altas quantidades de sal – em média, de 9 a 12 gramas por dia, duas vezes o nível máximo recomendado para o consumo.
- O consumo de sal inferior a 5 gramas por dia para adultos ajuda a reduzir a pressão arterial e o risco de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e infarto do miocárdio. O principal benefício de reduzir o consumo de sal é a diminuição da hipertensão.
- Os Estados Membros da Organização Mundial da Saúde concordaram em reduzir o consumo de sal da população mundial em 30% até 2025.
- Reduzir a ingestão de sal é uma das medidas mais econômicas que podem ser tomadas pelos países para melhorar a situação de saúde da população. As principais medidas gerarão um ano a mais de vida saudável por um custo inferior à renda média anual ou ao produto interno bruto per capita.
- Cerca de 2,5 milhões de mortes poderiam ser evitadas a cada ano se o consumo de sal em todo o mundo fosse reduzido ao nível recomendado.
Folha informativa atualizada em setembro de 2016
Principais fatos
- De acordo com a "Convenção sobre os Direitos da Criança", todo bebê e criança têm direito a uma boa nutrição.
- 45% das mortes entre crianças estão associadas à desnutrição.
- Calcula-se que, em 2015, 156 milhões de crianças com menos de 5 anos foram consideradas com baixa estatura (pequenas para sua idade); 50 milhões foram consideradas desnutrição aguda (baixo peso para altura); e 42 milhões com excesso de peso ou obesidade.
- Aproximadamente 43% dos lactentes de 0 a 6 meses de idade se alimentam exclusivamente com leite materno.
- Poucas crianças recebem alimentação complementar segura e adequada partindo do ponto de vista nutricional. Em muitos países, menos de um quarto dos lactentes de 6 a 23 meses cumprem os critérios de diversidade dietética e frequência de alimentação adequados à sua idade.
- Se todas as crianças com idade entre 0 e 23 meses estivessem amamentando de forma adequada, mais de 800 mil vidas poderiam ser salvas todos os anos entre crianças com menos de 5 anos. A amamentação melhora o coeficiente intelectual, a frequência escolar e está associada a maiores rendimentos na vida adulta.
- Melhorar o desenvolvimento infantil e reduzir os custos de saúde por meio da amamentação gera ganhos econômicos para as famílias e para os países.