A violência contra a mulher, uma forma extrema de desigualdade de gênero, é um problema de saúde pública e de direitos humanos que atinge um grande número de mulheres em todo o mundo (1). Na Região das Américas ("a Região"), ao longo da vida, uma em três mulheres sofre violência doméstica praticada pelo parceiro íntimo ou violência sexual praticada por outra pessoa que não seja o parceiro (1). Mulheres pertencentes a grupos indígenas ou alguns grupos etnicamente marginalizados com frequência têm maior risco (2, 3).

La violencia contra la mujer, una forma extrema de desigualdad de género, es un problema de salud pública y de derechos humanos que afecta a un gran número de mujeres en todo el mundo (1). En la Región de las Américas, una de cada tres mujeres ha sido víctima en algún momento de su vida de violencia infligida por el compañero íntimo o violencia sexual perpetrada por alguien que no es su pareja (1). Las mujeres de algunos grupos indígenas o grupos marginados por razones étnicas a menudo corren un riesgo mayor (2, 3).

La violence à l'égard des femmes, qui constitue une forme extrême d'inégalité entre les sexes, représente un problème de santé publique et de droits de l'homme qui touche un grand nombre de femmes à travers le monde (1). Dans la Région des Amériques (« la Région »), une femme sur trois a subi un acte de violence conjugale ou un acte de violence sexuelle hors du couple durant sa vie (1). Les femmes qui appartiennent à certains groupes marginalisés sur le plan ethnique et à certains groupes autochtones sont souvent plus exposées (2, 3).

Violence against women, an extreme form of gender inequality, is a public health and human rights problem that affects large numbers of women worldwide (1). In the Region of the Americas ("the Region"), one in three women has experienced intimate partner violence or sexual violence by a non-partner during her lifetime (1). Women belonging to some ethnically marginalized and indigenous groups are often at higher risk (2, 3).