PAHO annual report 2024

Principais realizações de 2024

Na Região, o ano de 2024 foi marcado pela recuperação da pandemia de COVID‑19, um surto histórico de dengue e surtos de influenza aviária e febre do Oropouche.

Apesar da conjuntura complexa, tanto a OPAS quanto a Região das Américas conseguiram atingir marcos significativos.

Melhorias em matéria de saúde na Região

Ao longo do ano, a cobertura vacinal superou pela primeira vez os níveis pré-pandemia.

Em maio, Belize, Jamaica e São Vicente e Granadinas foram declarados livres da transmissão materno-infantil do HIV e da sífilis.

Em setembro, o Brasil eliminou a filariose linfática como um problema de saúde pública.

Em outubro, a OPAS ajudou os países da América Latina e do Caribe a obter US$ 84 milhões do Fundo contra Pandemias, um mecanismo de financiamento multilateral, para melhorar a preparação contra pandemias na Região.

Em novembro, a Região das Américas foi declarada livre do sarampo, uma meta que havia sido alcançada em 2016 mas perdida em 2018, quando o Brasil registrou um surto.

Com o apoio da OPAS, a Guatemala aumentou a cobertura da atenção primária à saúde em 15%, e o Chile aumentou sua força de trabalho em atenção primária à saúde em 16 mil pessoas.

Uma trabalhadora da saúde vacinando uma menina

Dezessete países estão aumentando suas capacidades de segurança sanitária e saúde pública por meio da iniciativa de funções essenciais de saúde pública da OPAS.

Evento organizado pela OPAS para promover o acesso equitativo à vacinação e aumentar a cobertura vacinal em Salta.

Sessenta cidades e comunidades da América Latina e do Caribe aderiram à iniciativa Rede Mundial de Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas da OMS, incluindo dois novos países: Equador e São Cristóvão e Névis.

Novas iniciativas da OPAS

Em novembro, a OPAS lançou uma força-tarefa para acelerar a redução da mortalidade materna, com foco nos 12 países que respondem por 90% das mortes maternas na Região.

Em 2024, a iniciativa “Melhor Atenção às DNTs: acelerando ações na atenção primária à saúde” avançou após seu lançamento em 2023. Nesse período, foram realizadas atividades específicas em vários países para reforçar a integração dos serviços de DNTs à atenção primária à saúde. Além disso, a iniciativa HEARTS expandiu seu alcance e agora está presente em 33 países, aprimorando o manejo da hipertensão arterial e do risco cardiovascular.

paciente sendo tratado em um centro de controle de diabetes

Em 2024, a Aliança para a Atenção Primária à Saúde nas Américas, uma iniciativa colaborativa da OPAS com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial, entrou em funcionamento. Até o final do ano, 10 países da Região haviam iniciado esforços de apoio coordenado.

Aliança para a Atenção Primária à Saúde (AxAPS)

Em dezembro, a OPAS lançou o plano de ação OPAS Avante 2.0 para modernizar e otimizar suas operações, com ênfase especial no aumento da eficiência, transparência e prestação de contas dentro da Organização.

Em 2024, 20 países participaram de iniciativas para promover a transformação digital do setor de saúde, com o apoio de mais de US$ 900 milhões em empréstimos liberados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Ao longo do ano, a OPAS ofereceu uma plataforma aos seus Estados Membros para facilitar a obtenção de um consenso regional nas negociações internacionais em torno do acordo sobre prevenção, preparação e resposta a pandemias.

sessão plenária da Assembleia Mundial da Saúde

Sob a égide da Aliança para a Atenção Primária à Saúde, do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Banco Mundial, a OPAS sediou o Fórum de Financiamento da Saúde no Caribe, com a participação de oito países (Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Jamaica, Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas).

Aprovada em 2024, a Estratégia de inteligência epidêmica para fortalecer o alerta precoce de emergências de saúde 2024–2029 é a primeira estratégia mundial sobre o tema, desenvolvida por meio de um processo liderado pelos países para fortalecer as capacidades nacionais de detecção precoce, alerta e resposta a ameaças à saúde pública.