O gasto público em saúde na América Latina e no Caribe representa mais da metade dos recursos, com uma média de 55,6%. Por outro lado, o gasto direto do bolso em saúde permanece em níveis elevados e equivale a um terço do gasto corrente em saúde, superando o limiar recomendado de menos de 20% para alcançar uma maior proteção financeira dos domicílios. Este documento apresenta as tendências do gasto em saúde na Região em 2023 e mostra que o objetivo estratégico de alcançar níveis de gasto equivalentes a 6% do produto interno bruto continua distante para a maioria dos países da sub-região. Essa situação prejudica os avanços rumo a um gasto em saúde mais sustentável e previsível, bem como a possibilidade de uma melhor proteção financeira dos domicílios. As tendências do gasto em saúde mostram que, após a emergência da COVID-19, em 2020 e 2021, os níveis de investimento em saúde retornaram aos de 2019, comprometendo os avanços informados. |