Nota Conceitual - Estratégia para estruturação da sala de parto e capacitação de profissionais de saúde em reanimação e estabilização neonatal em regiões remotas do Brasil

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A Representação da OPAS/OMS no Brasil trabalha com as Diretrizes da OMS para atendimento dos recém-nascidos doentes em serviços de saúde, apresenta a padronização e integração dos cuidados de internação de recém-nascidos pequenos e doentes, com base nos cuidados essenciais aos recém-nascidos. Os padrões orientam os países no atendimento a essa população vulnerável e direcionam à qualidade do atendimento aos recém-nascidos no contexto da cobertura universal de saúde. Eles fornecem um recurso para formuladores de políticas, profissionais de saúde, planejadores de serviços de saúde, gerentes de programas, reguladores, órgãos profissionais e parceiros técnicos envolvidos nos cuidados, para ajudar a planejar, fornecer e garantir a qualidade dos serviços de saúde.

A Agenda de Saúde Sustentável para as Américas 2018-2030 (ASSA2030) contempla como indicador da qualidade da atenção à saúde a redução da mortalidade neonatal. Desta forma, está em consonância com a estratégia apresentada e prioriza o enfrentamento da asfixia perinatal, sobretudo em regiões remotas do país, destacando-se como uma das principais causas de mortes precoces neonatais e ainda requer atenção máxima da saúde pública.

Após uma queda considerável da taxa de mortalidade neonatal de 54% entre 1999 e 2013 em nível regional, estima-se uma previsão de queda de 7% entre 2020 e 2025. Esses esforços são um fator essencial para reduzir a mortalidade neonatal e terão um impacto positivo sobre a melhoria da taxa de mortalidade infantil e na infância na Região.