Todas as respostas são provisórias. O conteúdo é atualizado à medida que mais informações são disponibilizadas.
Última atualização: 22/6/2022
Até fevereiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia concedido autorização às vacinas da Pfizer/BioNTech, AstraZeneca/Oxford, Janssen, Moderna, Sinopharm, Sinovac, Bharat e Novavax. Outras vacinas continuam sendo avaliadas. Além disso, as autoridades reguladoras nacionais (ARN) de alguns países autorizaram outras vacinas para uso em seus países.
Para mais informações acesse:
Sim, as vacinas autorizadas contra a COVID-19 forneceram informações – provenientes de seus ensaios clínicos – sobre sua eficácia em prevenir a doença. Em seguida, as autoridades reguladoras nacionais (ARN) analisam esses dados para tomar uma decisão sobre as vacinas. A OMS também avalia os dados, caso a informação seja submetida para revisão.
A efetividade das vacinas continua sendo monitorada de perto, mesmo depois de terem sido introduzidas em um país. Somente vacinas que se mostraram seguras e eficazes para prevenir a doença serão aprovadas para uso na população.
Mais informação:
Demonstrou-se que as vacinas aprovadas, sejam elas aprovadas pela OMS ou por uma agência reguladora nacional rigorosa, oferecem excelente proteção em termos de doença grave, hospitalização e morte devido às variantes de preocupação Delta, Ômicron e outras.
Dados sobre novas variantes do SARS-CoV-2 (o vírus que causa a COVID-19) continuam sendo coletados e analisados. A OMS está em estreita comunicação com pesquisadores, autoridades de saúde e cientistas para saber como essas variantes podem afetar as propriedades do vírus e até que ponto isso pode afetar o funcionamento das vacinas.
Mais informação:
As vacinas contra a COVID-19 são muito efetivas e são uma ferramenta fundamental para controlar a pandemia. Porém, nenhuma vacina é 100% efetiva para prevenir a doença em pessoas vacinadas. Sempre haverá uma pequena proporção de pessoas com a vacinação completa que ficará doente. Isto é especialmente verdadeiro na presença de uma variante altamente transmissível como a Ômicron. Os sintomas provavelmente serão leves ou ausentes nos casos de pessoas vacinadas.
Além disso, a proteção total da vacina começa 14 dias após a administração da segunda dose. Uma pessoa pode contrair o vírus SARS-COV-2 imediatamente antes ou logo após receber as doses da vacina contra a COVID-19 e, portanto, não estar protegida apesar da vacinação.
Até o momento, não se identificou nenhum padrão inesperado nos dados demográficos ou nas características das vacinas nas notificações de pessoas com infecções devido a escape vacinal.
Mais informações:
Não, a Lista de Uso Emergencial da OMS avalia a qualidade, segurança e eficácia das vacinas contra a COVID-19. A aprovação para a lista é necessária no caso de vacinas adquiridas por meio do mecanismo COVAX e do Fundo Rotatório da OPAS e permite que os países agilizem sua própria aprovação regulatória para importar e administrar vacinas contra a COVID-19.
No entanto, os países e as autoridades reguladoras nacionais (ARN) podem aprovar o uso de uma vacina contra a COVID-19 no país sem que a vacina tenha sido incluída na Lista de Uso Emergencial da OMS. Cada Estado Membro tem uma obrigação soberana com seus próprios cidadãos e formula suas próprias políticas nacionais de saúde.
A OPAS incentiva as pessoas das Américas a seguirem as informações das autoridades sanitárias nacionais para determinar quando as vacinas contra a COVID-19 estarão disponíveis para elas.
As vacinas contra a COVID-19 estão disponíveis em todos os países das Américas e você pode acessá-las por meio do seu Programa Nacional de Imunização. Entre em contato com a unidade de atendimento de saúde mais próxima para obter mais informações.
A OPAS incentiva as pessoas a tomarem a vacina contra a COVID-19 que seja oferecida primeiro. As autoridades reguladoras nacionais de cada país comprovaram que todas as vacinas autorizadas são seguras e eficazes para prevenir a COVID-19.
A melhor vacina é a que está disponível para você primeiro!
Para mais informações sobre as diferentes vacinas, acesse:
As vacinas de mRNA ensinam nossas células como produzir uma proteína que fará com que nosso corpo reaja e desenvolva anticorpos para o vírus. Mais tarde, esses anticorpos nos protegerão contra a doença quando formos expostos. As vacinas de mRNA são novas, mas não desconhecidas. Pesquisadores estudam e trabalham com elas há décadas para combater doenças como a influenza e o vírus zika.
Para mais informações:
Em fevereiro de 2022, ainda estamos aprendendo quanto tempo dura a proteção das vacinas contra a COVID-19. Os dados disponíveis sugerem que a maioria das pessoas que se recuperam da COVID-19 desenvolve uma resposta imune que oferece pelo menos seis meses de proteção contra a reinfecção, embora ainda estejamos descobrindo a potência dessa proteção. Para melhorar ainda mais a proteção, a OMS recomenda que todas as pessoas elegíveis recebam uma dose de reforço de quaisquer vacinas contra COVID-19 aprovadas pela Organização assim que forem oferecidas a elas.
Para mais informações:
No momento, a OMS não possui Certificado Internacional de Vacinação ou Cartão de Profilaxia para vacinas contra a COVID-19.
A OMS não mantém um registro detalhado das vacinas administradas em cada país e não emite um certificado de vacina para as pessoas imunizadas contra a COVID-19. O documento de vacinação emitido pelo governo da pessoa vacinada é a única prova de vacinação contra a COVID-19 atualmente disponível.
O viajante internacional deve seguir as orientações nacionais e aquelas emitidas pelos países para onde viaja. Alguns países permitem que pessoas totalmente vacinadas evitem quarentena e testes na chegada.
Mas mesmo quando estiver totalmente vacinado(a), continue tomando as mesmas medidas preventivas, pois nenhuma vacina é 100% eficaz, e fazer tudo isso ajuda a proteger você e os outros. Fique a pelo menos um metro de distância de outras pessoas, use uma máscara bem ajustada ao rosto, evite locais e ambientes mal ventilados, lave as mãos com frequência, fique em casa se não se sentir bem, faça o teste se possível e mantenha-se informado sobre a quantidade de vírus circulando nas áreas onde você vive, trabalha e viaja.
A OMS não recomenda que os países exijam comprovante de vacinação como requisito para a entrada. Isso não seria justo, já que não há vacinas suficientes para distribuir e alguns países têm mais acesso do que outros.
A OPAS promove o uso de vacinas seguras e eficazes como ferramenta protetora para ajudar a manter as populações saudáveis. Cada Estado Membro tem uma obrigação soberana com seus próprios cidadãos e formula suas próprias políticas sanitárias nacionais. A OPAS e a OMS não oferecem uma posição que endossa ou se opõe à vacinação contra a COVID-19 obrigatória. Em vez disso, ambas as Organizações identificam considerações éticas importantes e advertências que devem ser explicitamente avaliadas e discutidas por governos e/ou formuladores de políticas institucionais que podem estar considerando mandatos para a vacinação contra a COVID-19.
Mais informações:
As pessoas devem tomar decisões informadas no que se refere à vacinação, inclusive contra a COVID-19. A inclusão de estratégias de vacinação, inclusive a oferta de incentivos para a vacinação, é uma decisão de cada país.
Sim, isso é possível. Na realidade, é possível que o seu país não só possa como precise usar vacinas de diferentes plataformas ou fabricantes. Por este motivo, a OPAS/OMS recomenda fortalecer os sistemas de registro de imunização, que são essenciais para rastrear o tipo de vacina recebida por cada pessoa e acompanhar quando a segunda dose deve ser aplicada. A OPAS também recomenda que todas as pessoas vacinadas conservem mantenham sua caderneta de vacinação.
É preferível que a segunda ou terceira dose seja do mesmo tipo da vacina aplicada na primeira. Quando isso não for possível, a OMS recomenda o uso de esquemas combinados para completar uma série primária de duas doses ou receber um reforço.
Mais informação:
Sim, a segurança das vacinas é sempre a prioridade máxima e isso não é diferente no caso das vacinas contra a COVID-19. Todas elas passam por várias fases de ensaios clínicos antes de serem aprovadas para uso na população. Esses ensaios visam a garantir a segurança da vacina e sua capacidade de proteger contra a doença (eficácia).
As vacinas contra a COVID-19 que estão sendo desenvolvidas estão seguindo essas mesmas fases. As vacinas contra a COVID-19 não serão aprovadas nem disponibilizadas nos países para uso na população em geral até que sua segurança tenha sido comprovada pelas agências reguladoras nacionais.
Da mesma forma, a OMS não aprovará nenhuma vacina até que tenha analisado os dados completos dos ensaios clínicos. Após as vacinas contra a COVID-19 terem sido aprovadas, o monitoramento de segurança continua. Esse monitoramento é parte normal dos programas de imunização e é realizado para todas as vacinas.
Mais informações:
Sim, as vacinas de mRNA estão sendo submetidas às mesmas normas rigorosas de segurança que se aplicam a todas as outras vacinas. As vacinas não são aprovadas nem liberadas para uso na população em geral antes que os dados de segurança tenham sido completamente analisados pelas autoridades reguladoras nacionais e pela OMS.
Mais informações:
Com o apoio da OPAS, os países das Américas estão trabalhando para fortalecer e desenvolver sistemas de vigilância para identificar e responder rapidamente a qualquer evento adverso pós-vacinação (ESAVIs). Essa é uma etapa de rotina na introdução de qualquer vacina nova nos calendários de imunização nacionais regulares para monitorar sua segurança e efetividade.
Após receber a vacina, o corpo vai quebrar seus componentes dentro de alguns dias e o que restará é a memória sobre como combater o vírus. Os efeitos colaterais das vacinas geralmente ocorrem nos primeiros dias após o recebimento da injeção e geralmente são leves (por exemplo: dor de cabeça, mal-estar, dor no local da injeção). Se o efeito colateral durar mais de 10 dias, é recomendável que você consulte seu médico.
Mais informações:
A síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS) é um quadro no qual a pessoa apresenta trombose venosa ou arterial grave (confirmada por exames de imagem, cirúrgicos ou patológicos) combinada a trombocitopenia de início recente (contagem de plaquetas abaixo de 150.000/μL).
As recomendações do SAGE sobre as vacinas da AstraZeneca e Janssen afirmam que uma relação causal entre a vacina e a TTS era considerada plausível. O SAGE concluiu que o benefício de proteção contra a COVID-19 obtido pela vacinação supera em muito o risco de desenvolver TTS, uma vez que a condição é muito rara e pode ser facilmente tratada caso a pessoa procure atendimento precocemente. A razão entre benefício e risco é maior nos grupos de idade avançada, já que o risco de desfechos graves da COVID-19 (inclusive TTS) aumenta com a idade. Entretanto, pessoas que apresentaram coágulos sanguíneos associados a TTS após a primeira dose da vacina não devem receber a segunda dose.
Mais informações:
No mundo todo, as vacinas de mRNA (as da Pfizer e da Moderna, por exemplo) são usadas para proteger milhões de pessoas contra a COVID-19. Dados estão disponíveis, tanto de ensaios clínicos quanto de programas de farmacovigilância nacionais, sobre sua efetividade e segurança. Alguns efeitos colaterais leves são esperados 1 a 2 dias após a vacinação; eles são um sinal normal de que o corpo está desenvolvendo a proteção.
Foram relatados casos muitos raros de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite (inflamação da membrana ao redor do coração) após a segunda dose das vacinas de mRNA contra a COVID-19. Os dados disponíveis atualmente sugerem haver uma possível relação entre esses sintomas e as vacinas de mRNA. Há pesquisas em andamento para entender isso melhor.
Em homens de 16 a 17 anos, a taxa de notificação é de 70,2 por 1 milhão de vacinados com a segunda dose da Pfizer. Em homens de 12 a 15 anos, a taxa de notificação é de 45,7 por 1 milhão de vacinados com a segunda dose da Pfizer.
Em mulheres de 16 a 17 anos, a taxa de notificação é de 7,6 por 1 milhão de vacinadas com a segunda dose da Pfizer. Em mulheres de 12 a 15 anos, a taxa de notificação é de 3,8 por 1 milhão de vacinadas com a segunda dose da Pfizer. Estudos de longo prazo sobre o impacto da vacina Pfizer no músculo cardíaco estão em andamento.
Dados atuais indicam que homens de 12 a 17 anos correm um risco 10 vezes maior de miocardite e pericardite com as vacinas de mRNA contra COVID-19 do que mulheres da mesma idade.
Os sintomas de miocardite e pericardite costumam ser leves e são facilmente controlados se tratados precocemente. Tratamento imediato com medicamentos e repouso podem ajudar a evitar danos de longo prazo ao coração. Se você tiver dor no peito ou falta de ar nova e persistente ou sentir o coração batendo rapidamente e com força poucos dias depois de receber uma vacina de mRNA, entre em contato com seu médico imediatamente. Os benefícios das vacinas de mRNA superam em muito os riscos de miocardite e pericardite.
Mais informações:
A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é um distúrbio raro do sistema imunológico que provoca fraqueza muscular, dor ou dormência e, em casos mais graves, paralisia. A SGB pode ter diferentes causas, inclusive infecções, e é mais frequente em indivíduos do sexo masculino e em maiores de 50 anos. Casos raros podem ocorrer coincidentemente após a vacinação.
Até junho de 2021, haviam sido notificados 227 casos de SGB na União Europeia (UE) com a vacina da AstraZeneca - Vaxzevria, ao passo que cerca de 51,4 milhões de doses dessa vacina haviam sido administradas até a mesma data.
O Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP) dos EUA avaliou as informações em sua reunião no mês de julho de 2021 e observou que 100 casos de SGB haviam sido notificados no Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas, o sistema nacional de vigilância passiva dos EUA, com cerca de 12,2 milhões de doses da vacina Janssen administradas.
As pessoas que recebem as vacinas contra a COVID-19 da Janssen ou da AstraZeneca devem ficar alertas para os sinais e sintomas da SGB e buscar cuidados médicos imediatos se apresentarem fraqueza/formigamento e paralisia nos membros que podem passar para outras partes do corpo, incluindo o peito e o rosto. Os sintomas podem incluir dificuldade de caminhar, dificuldade com movimentos da face, visão dupla ou incapacidade de mover os olhos e dificuldade de controlar as funções da bexiga ou do intestino.
Os potenciais benefícios das vacinas contra a COVID-19 da Janssen e da AstraZeneca continuam a superar qualquer potencial risco de SGB, principalmente em vista do aumento das variantes mais transmissíveis Delta e Ômicron.
Mais informações:
Até fevereiro de 2022, havia mais de 337 vacinas candidatas em desenvolvimento. Algumas estão mais avançadas que outras. Mais de 142 vacinas candidatas já estão sendo testadas em ensaios clínicos.
A OMS atualiza regularmente o panorama de vacinas contra a COVID-19 (disponível em inglês).
Todas as vacinas passam por três fases de ensaio clínico antes de serem aprovadas para uso na população. As fases de ensaio clínico têm o objetivo de garantir a segurança e a capacidade de proteção contra a doença (eficácia) da vacina, além de outras questões, como os grupos populacionais nos quais a vacina pode ser administrada, o número de doses necessárias e o intervalo entre as doses.
Mais informações:
A OMS forneceu orientações sobre a eficácia preferida e mínima que as vacinas contra a COVID-19 devem ter:
Mais informações:
A segurança é um dos focos principais dos ensaios clínicos de vacinas. Quando ocorre uma doença potencialmente inexplicável em um participante do estudo (que pode ou não estar relacionada à vacina que está sendo estudada), é normal investigar. Não são incomuns interrupções temporárias dos ensaios clínicos de vacinas enquanto os pesquisadores investigam o que aconteceu.
Até hoje, somente as vacinas da AstraZeneca e da Janssen tiveram uma pausa desse tipo, e a vacinação foi reiniciada 2 a 3 semanas depois.
Antes de qualquer vacina ser aprovada para uso na população em geral, ela deve passar por três fases de ensaio clínico. As vacinas contra a COVID-19 que estão sendo desenvolvidas estão seguindo essas mesmas fases rigorosas. Em cada fase, a segurança da vacina é avaliada e o estudo não prosseguirá até que todos os requisitos de segurança sejam atendidos. Durante as duas últimas fases, os pesquisadores avaliam o quão bem a vacina protege as pessoas da COVID-19. Em alguns casos, as fases podem se sobrepor ou ser aceleradas quando dados suficientes, especialmente sobre segurança, se tornam disponíveis. Após a aprovação de uma vacina contra a COVID-19 para uso na população em geral, o monitoramento de sua segurança e efetividade continua.
Em todos os países, há pessoas que correm um risco muito alto de doença grave e morte por COVID-19. São profissionais de saúde, pessoas idosas, adultos imunocomprometidos e gestantes. É essencial que esses indivíduos recebam todas as doses da vacina contra COVID-19 o mais rápido possível para se protegerem.
Mais informações:
Sim, a OPAS/OMS recomenda que pessoas que tiveram COVID-19 sejam vacinadas contra a doença, independentemente de terem apresentado sintomas ou ficado muito doentes. A vacina estimula ainda mais o sistema imunológico do corpo contra a COVID-19. Além disso, receber imunidade por meio da vacina é muito mais seguro do que recebê-la por meio da própria doença, já que a COVID-19 pode ter consequências de longo prazo na saúde de uma pessoa.
Se a pessoa estiver com sintomas na data da vacinação, o SAGE recomenda adiá-la até que a pessoa se recupere para evitar infectar os outros. Esta recomendação se aplica a todas as pessoas elegíveis, inclusive idosos.
Mais informações (disponíveis em inglês):
Antes de se vacinar contra a COVID-19, as pessoas com sintomas suspeitos ou confirmados de COVID-19 devem esperar o fim do período de isolamento e da fase aguda da doença. Quando elas estiverem completamente recuperadas, a vacina pode ser administrada.
As vacinas contra a COVID-19 podem ser administradas a qualquer momento, desde que a pessoa não esteja mais infectada com SARS-CoV-2 (ou seja, não apresente sintomas).
No entanto, o Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da OMS (SAGE) recomenda esperar seis meses para vacinar pessoas que tiveram COVID‑19. Nesse período, a pessoa pode contar com a imunidade gerada pelo organismo durante a doença.
No entanto, dados emergentes mostram que pessoas que tiveram COVID-19 anteriormente podem ficar doentes novamente, principalmente em áreas onde haja variantes de preocupação circulando. Nesses contextos, pessoas infectadas anteriormente com COVID-19 devem se vacinar, idealmente, em até três meses após a infecção.
Sim. Como todos nós, as gestantes estão em risco de contrair COVID-19. Como seu sistema imunológico muda durante a gravidez, elas são mais vulneráveis a infecções respiratórias como a COVID-19. Quando ficam doentes, elas tendem a desenvolver sintomas mais graves cujo tratamento pode exigir uma hospitalização mais longa em unidades de tratamento intensivo, maior necessidade de suporte ventilatório e maior probabilidade de morte em comparação a pessoas não grávidas da mesma idade e etnia.
Com base na atualização do Roteiro para priorização do SAGE, todas as mulheres grávidas (independentemente de fatores de risco) devem ser priorizadas para vacinação contra a COVID-19 quando os benefícios superarem os potenciais riscos. Além disso, o SAGE recomenda que as gestantes consultem o documento provisório de orientação sobre produtos vacinais. Neste momento, não há dados suficientes sobre a segurança ou eficácia da vacinação de mulheres grávidas com as vacinas Bharat ou Novavax, portanto, essas vacinas devem ser administradas após consulta com seu médico.
Mais informações:
Sim. As lactantes podem se vacinar, dado que elas têm a mesma probabilidade de se beneficiar da vacinação que outros adultos da mesma idade e que o aleitamento materno oferece benefícios de saúde significativos para quem amamenta e para as crianças amamentadas. A OMS não recomenda parar de amamentar por causa da vacinação.
Como nenhuma das vacinas contra a COVID-19 são vacinas de vírus vivos, é biologicamente e clinicamente improvável que elas representem um risco para a criança amamentada.
Sim, recomenda-se que pessoas com problemas de saúde pré-existentes tomem a vacina assim que possível, visto que tendem a ter maior risco de complicações devido à COVID-19. As vacinas disponíveis contra a COVID-19 são seguras e eficazes em pessoas com problemas de saúde conhecidos associados a um maior risco de doença grave, como hipertensão, diabetes, asma, doenças pulmonares, hepáticas ou renais. As pessoas imunocomprometidas são consideradas em risco particularmente alto de doença grave e morte e devem ser priorizadas para vacinação.
A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é um distúrbio raro do sistema imunológico que provoca fraqueza muscular, dor ou dormência e, em casos mais graves, paralisia. A SGB pode ter diferentes causas, inclusive infecções, e é mais frequente em indivíduos do sexo masculino e em maiores de 50 anos. Os casos podem ocorrer coincidentemente após a vacinação.
Sim, pessoas que já tiveram SGB podem tomar vacina contra a COVID-19. Até o momento, não foi relatado nenhum caso de SGB após a vacinação nos participantes dos ensaios clínicos das vacinas à base de mRNA contra a COVID-19.
Mais informações:
As crianças podem ser infectadas com a COVID-19 e propagar o vírus para outras pessoas. Quando estão doentes, a maioria das crianças apresenta sintomas leves que podem ser tratados em casa. Hospitalizações e casos graves são mais comuns em crianças com doenças pré-existentes e raramente são observados em crianças saudáveis.
Mas devido à escala da transmissão contínua do SARS-COV-2 (especialmente devido à variante Ômicron), mais pessoas de todas as idades estão sendo infectadas pelo vírus. E como os adultos vacinados estão bem protegidos contra doença grave, a maioria das hospitalizações ocorre entre pessoas não vacinadas, incluindo crianças que não são elegíveis para receber doses da vacina.
Em janeiro de 2022, a OMS aprovou o uso da vacina da Pfizer em pessoas com 5 anos ou mais. Crianças de 5 a 11 anos devem receber a versão pediátrica da vacina da Pfizer, que tem formulação e dosagem diferentes da versão para adultos. As demais vacinas que receberam autorização de uso emergencial da OMS continuam autorizadas para maiores de 18 anos, com exceção da vacina da Moderna – que é aprovada para pessoas com 12 anos ou mais.
A OMS recomenda que os países ofereçam vacinação (série primária e doses de reforço) apenas para crianças de 5 a 17 anos com comorbidades que as colocam em maior risco de doença grave por COVID-19. Recomenda-se que os países não priorizem a vacinação de crianças ou adolescentes sem comorbidades, pelo menos até que os grupos com maior risco de infecção e mortalidade atinjam uma alta taxa de vacinação.
Atualmente, não há evidências disponíveis sobre o uso de doses de reforço em crianças de 5 a 11 anos.
A OMS não aprovou nenhuma vacina contra a COVID-19 para crianças menores de 5 anos.
Não. Segundo as evidências disponíveis no momento, não foi identificado nenhum fator de risco associado a eventos adversos graves após a vacinação contra a COVID-19.
Na maioria dos casos, sim. Se uma pessoa sofrer de alergias que não estejam relacionadas a nenhum componente das vacinas contra a COVID-19, ela pode se vacinar contra a COVID-19 quando chegar a sua vez.
História de anafilaxia a qualquer outra vacina ou terapia injetável (ou seja, vacinas ou terapias intramusculares, intravenosas ou subcutâneas) não é contraindicação à vacinação. No caso dessas pessoas, um profissional de saúde deve fazer uma avaliação de risco. Não se sabe se há maior risco de anafilaxia, mas orientações sobre o potencial risco de anafilaxia devem ser fornecidas, e os riscos devem ser pesados em relação aos benefícios da vacinação. Essas pessoas devem ser observadas por 30 minutos após a vacinação em estabelecimentos de saúde onde a anafilaxia possa ser tratada imediatamente.
Pessoas que tenham uma reação alérgica não anafilática imediata à primeira dose (ou seja, urticária, angioedema sem sinais ou sintomas respiratórios até 4 horas após a administração) não devem receber doses adicionais, a menos que isso seja recomendado depois por um profissional de saúde experiente. Mediante uma avaliação individual de risco-benefício, a vacina pode ser administrada sob rigorosa supervisão médica se for a única vacina disponível para pessoas com alto risco de COVID-19 grave. Se uma segunda dose for oferecida, o paciente deve ser observado atentamente por 30 minutos após a vacinação em um estabelecimento de saúde onde uma reação alérgica grave possa ser tratada imediatamente.
Mais informações:
Sim. As vacinas contra a COVID-19 protegem você de doença grave e morte ao ensinar seu corpo como lutar contra o vírus SARS-CoV-2 (que causa a COVID-19). No entanto, uma vacina pode não proteger bem contra o risco de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 – embora a doença tenda a ser leve ou assintomática. É por isso que o distanciamento físico, o uso de máscaras e a lavagem das mãos continuam sendo medidas importantes que todos podemos tomar para nos proteger contra a infecção por COVID-19.
Algumas pessoas podem sentir efeitos colaterais leves, como dor no local da injeção, dores musculares ou febre, mas eles passam em poucos dias. Esses efeitos colaterais são resultado da resposta do seu sistema imunológico à vacina; eles não significam que você esteja com COVID-19. A vacina não vai fazer você pegar COVID-19 nem contagiar os outros.
Mais informações:
Sim. Mesmo que você não tenha nenhum dos efeitos colaterais comuns depois de tomar a vacina (braço dolorido, fadiga, dor de cabeça, calafrios, dor muscular, febre, etc.), isso não significa que a vacina contra a COVID-19 não tenha gerado proteção. Demonstrou-se que todas as vacinas contra a COVID-19 são seguras e eficazes.
Sim. Algumas das vacinas aprovadas exigem que as pessoas tomem uma segunda dose depois de certo período. Tomar essa segunda dose na data recomendada fortalece a resposta imune do seu corpo ao vírus. Não tomar a segunda dose significa que sua proteção contra a doença não será ideal.
Uma dose de reforço é uma dose adicional administrada a uma pessoa que completou uma série de vacinação primária (atualmente uma, duas ou três doses da vacina contra COVID-19, dependendo da vacina e do grupo populacional) quando, ao longo do tempo, perde proteção abaixo de um nível aceitável.
Doses de reforço devem ser oferecidas com base em evidências de que isso melhoraria a proteção contra doença grave, hospitalização e morte, além de proteger os sistemas de saúde. A OMS recomenda que os indivíduos sigam as diretrizes nacionais em relação às doses de reforço, incluindo população elegível, intervalo entre a série primária e o reforço e outras especificidades.
Mais informação:
Se uma dose do mesmo tipo de vacina não estiver disponível, a OPAS/OMS sugere:
Estas recomendações aplicam-se à série primária de vacinação e às doses de reforço.
Mais informação:
Embora a vacina contra a COVID-19 te proteja contra doença grave e morte, ainda estamos aprendendo sobre o quanto ela impede que você seja infectado(a) e passe o vírus para outras pessoas. As evidências atuais demonstram que as vacinas oferecem alguma proteção contra infecção e transmissão, mas essa proteção é menor que a conferida contra doença grave e morte. Além disso, ainda estamos aprendendo sobre as variantes de preocupação e se as vacinas protegem contra essas cepas da mesma forma que contra o vírus não variante.
Por último, enquanto muitas pessoas na comunidade podem não ter sido vacinadas ainda, é importante manter outras medidas preventivas, principalmente em comunidades onde a circulação de SARS-CoV-2 seja significativa. Para ajudar a manter a si mesmo e aos outros seguros, você deve continuar a manter distância das pessoas, cobrir a boca para tossir ou espirrar com o braço flexionado, limpar as mãos com frequência e usar uma máscara, principalmente em espaços fechados, superlotados ou mal ventilados. Siga sempre as orientações das autoridades locais baseadas na situação e no risco de onde você mora.
Mais informações:
Doses adicionais são administradas a pessoas com sistema imunológico moderadamente a gravemente comprometido. Esta dose adicional da vacina contra a COVID-19 destina-se a melhorar a resposta das pessoas imunocomprometidas à sua série inicial de vacinas.
Durante sua última reunião, de 4 a 8 de outubro, o SAGE revisou as evidências disponíveis e recomendou que grupos específicos recebam três doses de uma vacina contra a COVID-19 em vez de duas. Esta dose adicional destina-se a melhorar a resposta à série inicial de vacinas, com 2 doses. Especificamente:
O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE) da OMS revisou as evidências disponíveis e recomendou que a vacina contra influenza fosse administrada ao mesmo tempo que a vacina contra COVID-19. Esta coadministração não apresenta problemas de segurança e otimiza a entrega eficiente da vacina. Todas as outras vacinas devem ser administradas 14 dias antes ou após a administração da dose de COVID-19. No entanto, as recomendações variam de país para país e você deve seguir as diretrizes estabelecidas para seu próprio país.
Até fevereiro de 2022, os pesquisadores ainda estavam estudando quanto tempo dura a imunidade (proteção) obtida com as vacinas contra a COVID-19 e o grau de proteção conferido contra diferentes variantes do vírus. Teremos respostas para essas e outras perguntas conforme mais estudos forem realizados para determinar se serão necessárias vacinações adicionais.
Sim. Você pode doar sangue imediatamente após tomar a vacina contra a COVID-19.
Não. Embora os componentes listados nas bulas das vacinas possam soar alarmantes (por exemplo, tiomersal, alumínio, formaldeído), de modo geral essas substâncias são encontradas naturalmente no corpo humano, nos alimentos que comemos e no ambiente ao nosso redor. As quantidades contidas nas vacinas são extremamente pequenas e não farão mal ao organismo.
Não, a vacina contra a COVID-19 produzida pela AstraZeneca não inclui nenhuma quantidade de enxofre.
Mais informações (disponíveis em inglês):
Não. As vacinas contra a COVID-19 não podem te deixar magnético, nem mesmo no local da injeção. As vacinas são livres de metais que poderiam causar alguma atração magnética em seu corpo.
Não. As vacinas conferem imunidade sem os efeitos nocivos que a COVID-19 pode ter, inclusive “COVID longa” e morte. Permitir que a doença se espalhe sem controle causaria milhões de mortes e forçaria ainda mais pessoas a viverem com os efeitos de longo prazo do vírus.
As vacinas não contêm células fetais.
No processo de produção de algumas vacinas, foram utilizadas linhagens celulares oriundas de células derivadas de tecido fetal obtido de abortos realizados na Suécia e na Inglaterra há mais de 40 anos. Esses abortos foram voluntários, estavam em conformidade com a legislação de cada país e não foram realizados com o objetivo de gerar linhagens celulares para fabricar vacinas.
As linhagens celulares revolucionaram a pesquisa científica ao permitirem estudar no laboratório diversos processos biológicos que poderiam ocorrer em alguns organismos vivos. As linhagens celulares são geradas usando células obtidas de tecido (humano, animal ou vegetal) e cultivadas em laboratório para investigar novos medicamentos ou vacinas, por exemplo. Foram usados diversos tipos de linhagens celulares na produção de vacinas, como as vacinas contra rubéola, varicela, hepatite A, raiva e, recentemente, algumas das vacinas contra a COVID-19.
As linhagens celulares são usadas pelos cientistas porque os vírus, ao contrário das bactérias, necessitam de células para crescerem e se multiplicarem. As linhagens celulares são necessárias para que os vírus cresçam e se multipliquem para que possam ser estudados em laboratório. As linhagens celulares desenvolvidas a partir de tecido fetal têm a vantagem de poderem crescer e se multiplicar indefinidamente em certas condições de laboratório, pois as células fetais estão em um processo contínuo de diferenciação e crescimento. Isto significa que elas são preferíveis para pesquisa comparadas a outras linhagens celulares ou a culturas de células primárias, que podem se reproduzir apenas um número limitado de vezes.
Embora algumas vacinas usem linhagens celulares no processo de pesquisa e produção, nenhuma vacina contém células fetais.
Não, nenhuma das vacinas contra a COVID-19 aprovadas pode fazer com que seu corpo libere, espalhe ou elimine nenhum dos componentes da vacina.
Não existem efeitos conhecidos das vacinas contra a COVID-19 sobre a menstruação. Além disso, as pessoas podem receber a vacina contra a COVID-19 em qualquer momento do período menstrual.
Não. Uma pessoa ter sido vacinada contra a COVID-19 não tem nenhum efeito sobre a menstruação de outra pessoa.
Não. A efetividade e a segurança da vacina não são afetadas por nenhum alimento ou bebida consumidos antes ou depois de tomar a vacina contra a COVID-19.
Não, estudos das vacinas autorizadas demonstraram que receber a vacina contra a COVID-19 não tem nenhum efeito sobre a fertilidade. Inclusive, algumas participantes dos estudos clínicos engravidaram durante os estudos. Nenhuma vacina suspeita de afetar a capacidade de concepção de uma pessoa nunca foi nem será aprovada.
Não. A OMS e as agências reguladoras nacionais nunca aprovaram nenhuma vacina suspeita de causar câncer de mama ou qualquer outro tipo de câncer. Pessoas vacinadas contra a COVID-19 podem ter um inchaço nos gânglios linfáticos (linfadenopatia) na axila, perto do local onde receberam a vacina. Esse inchaço é um sinal normal de que o seu corpo está desenvolvendo proteção contra a COVID-19. Porém, é possível que esse inchaço possa causar uma leitura errônea da mamografia. Alguns especialistas recomendam fazer a mamografia antes de tomar a vacina ou esperar 4 a 6 semanas após tomar a vacina.
Mais informações:
Não. As vacinas contra a COVID-19 não aumentam o tamanho dos seios. Algumas pessoas que recebem a vacina contra a COVID-19 podem ter gânglios linfáticos inchados embaixo do braço que recebeu a vacina. Porém, isso acontece com todas as vacinas, não apenas com a vacina contra a COVID-19.