Por que a higiene das mãos ainda é importante
Todos os anos, milhões de pacientes e profissionais de saúde são afetados por infecções relacionadas à assistência à saúde, muitas delas evitáveis.
A higiene das mãos e a limpeza ambiental nos serviços de saúde estão entre as intervenções mais eficazes e de baixo custo para melhorar a segurança do paciente, prevenir infecções e conter a resistência aos antimicrobianos.
Na Região das Américas, ainda há muito a avançar para melhorar as práticas de higiene das mãos e as condições de água, saneamento e higiene (WASH) nos estabelecimentos de saúde.
E quanto ao uso de luvas?
As luvas são essenciais em determinados procedimentos clínicos — mas nunca substituem a higiene das mãos. Lavar ou higienizar as mãos antes e depois do uso de luvas protege pacientes e profissionais. Quando realizada no momento certo e da forma correta, a higiene das mãos salva vidas.
O uso excessivo ou desnecessário de luvas também contribui para danos ambientais. Durante a pandemia de COVID-19, as luvas foram responsáveis por toneladas de resíduos diários. Por isso, a campanha de 2025 também chama atenção para o impacto ambiental do uso indiscriminado de luvas — e incentiva práticas conscientes e baseadas em evidências.
Convidamos profissionais de saúde e tomadores de decisão a refletirem não só sobre segurança, mas também sobre sustentabilidade. O uso racional dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), incluindo as luvas, deve caminhar junto com práticas eficazes de prevenção e controle de infecções (PCI).
Objetivos para 2025:
- Promover a técnica correta de higiene das mãos, conforme os 5 Momentos da OMS
- Sensibilizar sobre quando o uso de luvas é realmente necessário na assistência à saúde
- Incentivar a inclusão da higiene das mãos nas estratégias nacionais de PCI
- Destacar o impacto ambiental do uso excessivo de luvas e da geração de resíduos
Webinar
Dia Mundial de Higiene das Mãos 2025 - Luvas, às vezes. Higiene das Mãos, sempre
Segunda-feira, 5 de maio de 2025 - 11h30 (hora de Brasília)
Todos os anos, milhões de pacientes e profissionais de saúde são afetados por infecções associadas ao cuidado com a saúde, muitas delas evitáveis. Essas infecções podem desencadear surtos, especialmente quando causadas por microrganismos resistentes aos antimicrobianos. A implementação de programas sólidos de prevenção e controle de infecções (PCI) melhora a qualidade e a segurança do atendimento, reduz complicações como a sepse, encurta o tempo de internação e diminui a carga de trabalho das equipes de saúde.
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