A malária é causada por parasitos do gênero Plasmodium, que são transmitidos às pessoas pela picada de mosquitos fêmeas infectadas do gênero Anopheles, chamados de “vetores da malária”. Existem cinco espécies de parasitos que causam malária em humanos e duas delas – P. falciparum e P. vivax – apresentam a maior ameaça.
- A malária é uma doença com risco de morte causada por parasitas que são transmitidos às pessoas por meio da picada de mosquitos infectados.
- Nas Américas, 520.000 casos de malária e cerca de 120 mortes foram registrados em 2021.
- A malária pode ser prevenida e curada.
- Dezoito países, incluindo um território na Região das Américas, estão atualmente em risco de malária.
- Paraguai, Argentina e El Salvador foram certificados como livres de malária pela OMS em 2018, 2019 e 2021, respectivamente.
- Três quartos dos casos de malária registrados na região são causados pelo P. vivax.
- Nove países e um território nessa região fazem parte da iniciativa E-2025: Belize, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guiana Francesa, Guatemala, Honduras, México, Panamá e Suriname.
- A prevenção da malária na maioria dos países se baseia na Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) ou na distribuição em massa ou rotineira de mosquiteiros tratados com inseticida (MTI).
- Devido à pandemia de COVID-19, os serviços de diagnóstico foram interrompidos, conforme demonstrado pela redução de 32% nos casos suspeitos de malária testados em 2020 em comparação com 2019.
Existem quatro tipos de malária humana:
- Plasmodium falciparum;
- Plasmodium vivax;
- Plasmodium malariae;
- Plasmodium ovale.
Em resumo
482,000 casos em 2015
520.000 casos em 2021
P. vivax 74%
P. falciparum 26%
169 mortes em 2015
126 mortes em 2021
2015-2021
8% aumento nos casos
29% redução nas muertes
- O Plano de Ação para a Eliminação da Malária 2021-2025 foi desenvolvido em consulta com países e parceiros regionais como um quadro de referência para orientar os esforços dos países e as contribuições de doadores e parceiros para a eliminação da doença nas Américas.
- O documento busca orientar os planos nacionais e promover uma abordagem interprogramática e intersetorial, além de esforços conjuntos entre países e parceiros.
- O Plano promove uma ação sistemática de detecção, diagnóstico e resposta, que deve ser implementada em massa e monitorada programaticamente.
- O documento destaca a necessidade de abordar os principais focos de malária em cada país com soluções operacionais específicas e baseadas em informações.