OMS e UIT trabalham com empresas de telecomunicações para enviar informações vitais de saúde por SMS a quem não tem acesso à internet

sms

20 de abril de 2020 – Com apoio do UNICEF, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a União Internacional de Telecomunicações (UIT) devem trabalhar com empresas de telecomunicações para enviar mensagens de texto às pessoas em seus celulares com informações vitais de saúde para ajudar a protegê-las da COVID-19. Essas mensagens de texto chegarão a bilhões de pessoas que não conseguem se conectar à internet.

Agora, mais do que nunca, a tecnologia deve garantir que todos possam acessar as informações das quais precisam. A colaboração começará na região Ásia-Pacífico e será lançada mundialmente. O objetivo é alcançar todas as pessoas com mensagens vitais de saúde, independentemente de seu nível de conectividade. Estima-se que 3,6 bilhões de pessoas permaneçam offline, com a maioria das pessoas desconectadas vivendo em países de baixa renda, onde cerca de apenas duas em cada dez pessoas têm acesso à internet.

A UIT e a OMS apelam a todas as empresas de telecomunicações em todo o mundo para que se juntem a esta iniciativa para ajudar que o poder da tecnologia de comunicação salve vidas da COVID-19. A iniciativa se baseia nos esforços atuais de ambas as organizações para disseminar mensagens de saúde por meio da BeHealthy BeMobile.

A COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, está causando a primeira pandemia da história onde a tecnologia e as mídias sociais estão sendo usadas em grande escala para manter as pessoas seguras, produtivas e conectadas enquanto estão fisicamente separadas.

Os profissionais de saúde estão utilizando a telemedicina para diagnosticar pacientes e os hospitais estão conectados para coordená-los. Redes e serviços de telecomunicações resilientes e confiáveis são essenciais, à medida que mais países, empresas e indivíduos recorrem às tecnologias digitais para responder e lidar com os impactos da COVID-19.

Com base em uma colaboração de longa data, a ITU e a OMS estão comprometidas em identificar e dimensionar as melhores soluções de saúde digital baseadas em evidências e em alavancar tecnologias importantes, como inteligência artificial e big data, para diagnosticar, conter e prever melhor e mais rapidamente os surtos.