A demência na América Latina e no Caribe: prevalência, incidência, impacto e tendências ao longo do tempo

O capítulo Demência na América Latina e no Caribe: prevalência, incidência, impacto e tendências ao longo do tempo faz parte da série de publicações intitulada "Década de envelhecimento saudável: situação e desafios". Este documento visa fornecer um esboço da situação atual na América Latina e no Caribe no que diz respeito à prevalência e incidência da demência e seu impacto sobre o estado de saúde das pessoas idosas. Como a demência é um problema de saúde global significativo que também tem impactos sociais e econômicos, este documento destaca a importância de monitorar a demência na região. O documento evidencia que a demência é um dos principais fatores que contribuem para a dependência e a incapacidade das pessoas idosas na América Latina e no Caribe e, embora sua prevalência e incidência aumentem exponencialmente com a idade, ela não faz parte do envelhecimento normal. A doença de Alzheimer é a demência mais comum, e não há cura para essa condição. Porém, com um diagnóstico oportuno, é possível melhorar os sintomas. É importante avaliar quais são as necessidades das pessoas vivendo com demência e suas famílias e integrar estratégias de redução do risco de demência a estratégias pré-existentes para outras doenças não transmissíveis. Como mostrado no relatório, apesar do enorme fardo, a demência ainda é subdiagnosticada, e é fundamental monitorar melhor sua prevalência, incidência e os diferentes impactos sociais que a ela pode ter. Para isso, é crucial promover o uso de metodologias harmonizadas para tratar essas informações em um número maior de estudos e países da região. Isso pode contribuir para a geração de ações diretas para diminuir o risco de demência e levar as pessoas com demência e suas famílias a terem vidas mais saudáveis.

Esta publicação faz parte de uma série intitulada A Década do Envelhecimento Saudável nas Américas: Situação e Desafios e é fruto de uma iniciativa interinstitucional.

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Década do envelhecimento saudável nas Américas: situação e desafios