Na OPAS, temos o firme compromisso de acabar com mais de 30 doenças e condições relacionadas até 2030. A Iniciativa de Eliminação de Doenças é uma política inovadora que promove um enfoque integrado e sustentável para acelerar o progresso em direção às metas de eliminação na Região das Américas.
Nosso compromisso é melhorar a qualidade de vida das pessoas e das comunidades com a Iniciativa de Eliminação de Doenças. Isso nos obriga a pensar e agir de uma forma diferente e a criar sinergias e estratégias transformadoras. Precisamos agir para acabar com o sofrimento e os danos causados pelas doenças transmissíveis, de forma que a saúde avance e as comunidades prosperem.
Por que agora?
Estamos em um momento crítico. Durante décadas, a Região das Américas vem alcançando marcos notáveis na eliminação de doenças. A varíola foi erradicada em 1980, ao que se seguiu a eliminação da poliomielite. A rubéola, a síndrome da rubéola congênita e o tétano neonatal também foram eliminados. No início de 2024, 19 países já haviam se tornado livres da malária e 11 interromperam a transmissão materno-infantil de HIV e sífilis. No entanto, desafios persistem. A pandemia de COVID‑19 trouxe interrupções nas intervenções de saúde e retrocessos em algumas conquistas de saúde. Precisamos aproveitar este momento para acelerar a eliminação de doenças.
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Por que investir? Porque vale a pena!
Segundo estimativas mundiais, investir na eliminação de doenças promove o bem-estar e a economia:
1. Doenças infecciosas negligenciadas:
Para cada dólar investido na eliminação dessas doenças, há um benefício líquido em torno de US$ 25. Trata-se de uma taxa de retorno anualizada de 30%, uma vitória financeira para a saúde mundial.
2. Impacto socioeconômico:
A eliminação da hanseníase, da leishmaniose e da doença de Chagas não é apenas uma questão de saúde – é também uma questão de economia. Isso geraria um retorno de US$ 16,6 bilhões sobre o investimento no período de 2021 a 2030 e US$ 10,4 bilhões menos em desembolsos diretos.
3. Tuberculose:
Quando se investe no diagnóstico e tratamento dessa doença, o retorno varia entre US$ 30 e US$ 115 por dólar investido. . Essa é uma decisão inteligente.
4. Acabar com a infecção pelo HIV:
O cumprimento dos objetivos relacionado ao HIV economiza cerca de US$ 24 bilhões em custos de tratamento – um retorno de 15 vezes sobre o investimento. Vidas transformadas e economias impulsionadas.
5. A magia da vacinação:
Cada dólar investido em vacinação gera um retorno de US$ 26,35. Proteger vidas, melhorar a produtividade: o benefício é óbvio.
Destaques
Nosso compromisso constante gera repercussões em toda a Região das Américas.
Histórias de sucesso na eliminação de doenças
Certificações e validações recentes
Os resultados desta iniciativa são marcos que melhoram significativamente a qualidade de vida das pessoas e das comunidades. O compromisso dos países, das comunidades, dos parceiros, dos doadores, dos aliados e da OPAS está refletido nessas conquistas.
Filariose linfática
Eliminação da filariose linfática como um problema de saúde pública
Malária
Países certificados como livres de malária na Região das Américas.
Transmissão materno-infantil de HIV e sífilis
Países certificados como livres de malária na Região das Américas.
Tracoma
Países validados como livres de tracoma na Região das Américas.
Oncocercose
Países certificados como livres de oncocercose na Região das Américas.
Raiva humana transmitida por cães
Países certificados como livres de raiva humana na Região das Américas.
Metas de eliminação para 2030
Doenças transmissíveis e condições relacionadas candidatas à eliminação até 2030
Meta de eliminação
<4 casos novos por 100 mil mulheres.
Meta de eliminação
Nenhuma transmissão comunitária de Vibrio cholerae epidêmico durante pelo menos três anos consecutivos.
Meta de eliminação
0% (vetores alóctones) e ≤1% (vetores autóctones) dos domicílios com infestação vetorial intra e peridomiciliar por Trypanosoma cruzi de forma sustentada durante pelo menos 5 anos em todo o território e por todos os vetores.
0% (vetores alóctones) e ≤1% (vetores autóctones) dos domicílios com infestação vetorial intra e peridomiciliar por T. cruzi por território ou por vetor durante um período determinado (interrupção parcial).
Meta de eliminação
≥90% dos recém-nascidos com infecção por Trypanosoma cruzi curados.
Meta de eliminação
Nenhum caso em menores de 15 anos por 100 mil menores de 15 anos.
Meta de eliminação
<1% de infecções por Schistosoma mansoni de alta intensidade em crianças em idade escolar (5 a 14 anos).
Meta de eliminação
≤5% de prevalência de fasciolose em crianças de 5 a 14 anos (mantida ao longo do tempo).
Nenhum caso de infecção de alta intensidade por helmintos do gênero Fasciola em crianças de 5 a 14 anos.
Meta de eliminação
<1% de prevalência de microfilaremia ou <2% de prevalência de antigenemia em pessoas de 15 anos ou mais, mantida durante pelo menos 4 anos após a suspensão do tratamento em massa.
Meta de eliminação
<2% de prevalência de infecção moderada e grave por Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e Uncinaria spp. em crianças em idade escolar (5 a 14 anos).
Meta de eliminação
Nenhum caso novo autóctone durante pelo menos três anos consecutivos APÓS alcançar a interrupção da transmissão.
Nenhum caso novo autóctone de hanseníase em menores de 15 anos durante pelo menos cinco anos consecutivos.
Meta de eliminação
Redução de 90% na taxa de incidência em comparação com 2015.
<4 por 100 mil habitantes (redução de 65% na mortalidade por hepatite B em comparação com 2015).
Meta de eliminação
<5 por 100 mil habitantes (redução de 90% na incidência de hepatite C crônica em comparação com 2015).
<2 por 100 mil habitantes (redução de 65% na mortalidade por hepatite C em comparação com 2015).
Meta de eliminação
≤0,1% de prevalência de HBsAg em crianças de 4 a 6 anos.
Meta de eliminação
Redução de 90% em novas infecções de sífilis e gonorreia em comparação com 2020.
Meta de eliminação
≤2% de incidência de infecção pelo HIV por transmissão materno-infantil por 100 nascidos vivos de mulheres com HIV.
Meta de eliminação
Redução de 65% nas mortes relacionadas ao HIV por ano em comparação com os valores de 2010.
<0,02 infecção nova por mil pessoas ao ano (redução de 90% desde 2010).
Meta de eliminação
Nenhum caso novo autóctone durante três anos consecutivos.
Meta de eliminação
Redução de 50% dos casos de meningite bacteriana.
Redução de 70% das mortes por meningite bacteriana.
Meta de eliminação
<0,1% de prevalência de moscas infectantes. <0,1% de soroprevalência de oncocercose em menores de 10 anos.
Meta de eliminação
Nenhum caso novo confirmado.
Meta de eliminação
Nenhuma morte humana por raiva transmitida por cães durante 5 anos consecutivos.
Meta de eliminação
≤0,5 caso novo por mil nascidos vivos.
Meta de eliminação
<5% de inflamação tracomatosa folicular em crianças de 1 a 9 anos.
<0,2% de triquíase tracomatosa em pessoas de 15 anos ou mais.
Meta de eliminação
Estágio anterior à eliminação da tuberculose: <1 caso por 100 mil habitantes; eliminação da tuberculose como problema de saúde pública: <0,1 caso por 100 mil habitantes.
Eliminação de fatores de risco ambientais
Meta de eliminação
Menos de 5% da população dependente do uso domiciliar de combustíveis poluentes.
Meta de eliminação
Redução de 95% na defecação a céu aberto (até 2030 em comparação com 2020).
Manter a Eliminação
Meta de eliminação
Nenhum caso de febre amarela urbana devido à transmissão pelo Aedes aegypti.
Meta de eliminação
Nenhum caso de poliomielite por poliovírus selvagens ou poliovírus derivados de vacina circulantes em menores de 15 anos em 12 meses, em qualquer área geográfica definida.
Meta de eliminação
Nenhum caso endêmico de rubéola em 12 meses em qualquer área geográfica definida.
Meta de eliminação
Nenhum caso endêmico de síndrome da rubéola congênita em 12 meses em qualquer área geográfica definida.
Meta de eliminação
Nenhum caso endêmico de sarampo em 12 meses em qualquer área geográfica definida.
Meta de eliminação
Menos de 1 caso novo confirmado de tétano neonatal por mil nascidos vivos em cada distrito (ou unidade administrativa equivalente) de um país em um ano.
Erradicação
Meta de eliminação
Ausência de casos novos autóctones confirmados sorologicamente durante 3 anos consecutivos.
Ausência de casos comprovados por PCR.
Nenhuma evidência de transmissão durante 3 anos contínuos de acordo com inquéritos sorológicos em crianças de 1 a 5 anos.
Meta de eliminação
Nenhum caso em países livres de febre aftosa sem vacinação.